Esta vida é uma cruz.

“O homem, no seu orgulho, criou Deus á sua imagem e semelhança. ” (Friedrich Nietzsche)

APROVEITANDO a boleia do ultimo post, continuamos de “carona” (como dizem os brasileiros), com deus. O famoso especialista em tudo, e filósofo encartado, Rodrigo Pompeu, saiu-se com esta teoria ao balcão do bar, enquanto o barman Alfredo lhe servia uns copos:
– Ouve lá ó Alfredo, sabes que Deus foi a maior invenção de todos os tempos?
-Então porquê? Pergunta o Alfredo.
-Porque o “desgraçado” serve de desculpa para tudo. O tipo que inventou deus, foi um autentico génio!
-Porquê? Perguntou o Pedro surfista, mais conhecido por Pedro Ponta Fina, por razões que agora não interessam, e que se encontrava ao ladro do Rodrigo, a beber o seu sumo de laranja natural.
– Porque encontrou o bode expiatório perfeito, que não reclama, não aparece, não leva ninguém a tribunal, e se levar é no dia do juízo final, e nessa altura, já se acabaram as bebidas, e os charros. Não há nada a perder. Explicou o Rodrigo.
– O quê? A cara do Pedro levou o Rodrigo para o seu lado mais radical.
– Ouve lá, ó Pedrinho, como surfista deves ter um lado místico, com aquela historia do Jah e tudo, mas, se por acaso és um religioso tradicionalista, e estás a ouvir isto, é melhor mudares de bar, porque sempre é mais fácil do que mudar de religioso para ateu. Este é um bar, pouco, ou nada católico, diria mesmo, ateu até á medula, e desaconselhado para espíritos impressionáveis. Tenho dito!
O Pedro, ouviu isto, encolheu os ombros, bebeu o resto do sumo e deu de frosques.
– Ó Alfredo, traz-me mais um Jack! Pediu o Pompeu. E espera só até veres a imagem que descobri na internet com o Papa e J. Cristo, quando chegar a casa mando-te um mail com a fotografia!
A dita foto, é que está neste post. Mais palavras para quê? Afinal há imagens que valem mil palavras. Já dizia o cego. Boas ondas.

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